Um bom começo!!!

terça-feira, 20 de abril de 2010

A suposta operação.


Bom a Giovanna teve alta do hospital e de lá já saiu com uma consulta marcada com o que todos os médicos do hospital e de outros lugares diziam ser o melhor especialista em ortopedia pediátrica do Rio de Janeiro.
Fomos até o consultório com todos os exames  que tínhamos até o momento que eram radiografias e ultrasonografia. Ele olhou tudo e disse que minha filha precisava fazer uma cirurgia com urgência, pois a cada dia que se passava era comprometedor para a sua saúde motora. Fizemos todos os tramites com o  plano de saúde para que a operação acontecesse o mais rápido possível e em 7 dias tudo estava acertado no dia 26/08/2009 estávamos com tudo pronto para a cirurgia.
Chegou o grande dia de nervosismo, ansiedade e desespero para nós pais de 1° viajem, fomos para a cirurgia com esperança de uma resolução rápida para esse problema descoberto a tão pouco tempo. Giovanna entrou no centro cirúrgico  com uma equipe de 3 especialistas em ortopedia pediátrica, do Instituto de Traumatologia e Ortopedia do estado do Rio de Janeiro. Estávamos  esperando que tudo iria demorar muito tempo mas para a nossa surpresa depois de 1 hora no centro cirúrgico uma enfermeira me devolve minha filha  sem operação e sem explicação lógica. Ouvimos a seguinte resposta da equipe médica: “ Mesmo sob o efeito da anestesia sua filha não relaxa as pernas e por isso não achamos um bom momento para operá-la”. Os médicos ainda alegaram que teríamos que esperar ela completar 1 ano para tentar operar novamente (mas como esperar? Antes eu não podia esperar 1 semana agora teria que aguardar 1 ano?). Fomos para casa coma cabeça fervendo ficávamos o tempo inteiro na frente do computador pesquisando sobre o assunto.
Fomos a vários especialistas no RJ onde falavam que tinha um ortopedista pediátrico que era bom lá estávamos. Infelizmente aqui no Rio encontramos médicos que conhecem pouco o  assunto alguns chegam, a saber, menos do que já havíamos pesquisado até aquele momento pelo menos uns 7 ortopedistas pediátricos já haviam consultado minha filha sem saber o que fazer  para tratá-la.

domingo, 18 de abril de 2010

O corre corre começou....

 Giovanna chegou em casa e eu e meu marido achamos estranho, na hora do banho, aqueles dois inchaços em sua virilha e achamos estranho também ela não conseguir nem abrir e nem esticar suas perninhas. Com muitas dúvidas fomos, com a Giovanna apenas com 5 dias de vida, para um hospital infantil da cidade de Nilópolis no RJ para tirarmos qualquer suspeita de doença ou má formação com a pediatra (nessa época estava um surto muito forte de gripe suina mas mesmo assim fomos para o hospital com minha pequena com 5 dias de vida). Chegando lá a pediatra fez as manobras Barlow-Ortolani e constatou que estava tudo normal e com o passar dos meses ela ficaria bem. Voltamos pra casa muito contentes e despreocupados. 
Nesse passar de tempo fomos à revisão de rotina com o seu pediatra do parto (consultório muito luxuoso e super lotado todos diziam ser o melhor da localidade), nos comentários da evolução da Giovanna vem o questionamento DOUTOR ela não abre e nem estica as pernas e tem dois edemas na virilha isso é normal? Resposta do médico "Isso é normal e que ela ainda esta com muito hormônio da mãe devido ao tempo na barriga com passar dos meses ela vai esticar e fechar as pernas". Com 20 dias de vida Giovanna apareceu com vômitos em jato a cada mamada e choros excessivos e lá vamos nós novamente ao tão conceituado pediatra essa já a examinava pela 2ª vez. Giovanna havia perdido 500 gramas dos 3,5 que nasceu e o conceituado médico disse que era porque meu leite não tinha nenhuma qualidade para ela só tinha quantidade e que eu parasse de dar o leite materno a ela e desse o leite aptamil. Comprei o leite e a minha filha continuou vomitando muito e com prisão de ventre 5 dias .Após 3 do uso do leite voltei ao pediatra pela 3ª vez e ele trocou novamente o leite para o nestogeno a pergunta surgiu de novo  Dr Marcelo a Giovanna não estica e nem fecha as pernas. A mesma resposta foi dada que com o tempo tudo ficaria bem. Giovanna continuou vomitando muito e desesperadamente. Ligamos para o celular do pediatra 60 vezes e ele não atendeu. Ligamos para oseu consultório as 19:30 hrs e a secretária dele informou que el não atende ligações com númeor restrito. Eu quase entrei pelo telefone e arrebentei aquele gordo nojento. Ele retornou a ligação as 20:30 hrs e perguntou com toda arrogancia o que eu desejaria e eu informei que a Giovanna está vomitando muito e não para de chorar e el me deu a seguinte resposta: "Ou sua filha vomita e se engasga com esse leite ou continua com o outro e fica com prisão de ventre e o choro é por que tem cólicas demais dê um remédio de dor pra ela como o Tylenol baby". Queridos amigos eu quase morri pelo telefone com essa resposta. No dia seguinte mudamos de pediatra o qual estou até hoje e esse me disse que minha filha tinha refluxo e talvez alergia a lactose. Começamos todo um novo ritmo de vida com minha filha, remédios em cima de remédios troca ( de novo) para leite de soja e introdução novamente do leite materno. mas parecia que nada disso adiantava minha pequena continuava a emagrecer e a adoecer de tanta dor. Ela chegou a ficar com essa aparencia magra e feia com 1 mês de vida.
Com 45 dias de vida Giovanna entrou em uma crise de choro desesperadora e não conseguia mamar de maneira nenhuma. Corremos para um hospital na Tijuca- RJ para descobrir o que minha pequenina tinha.Os médicos desconfiaram de meningite ( mas meningite? Ela nunca teve febre alguma, mas como? essa foi a pergunta que nos surgiu a cabeça.)e resolveram interná-la, pois seus leucócitos estavam muito altos. Na hora da internação a médica examinou a minha princesinha e novamente comentamos o probleminha dela não esticar as pernas e os inchaços na virilha que continuavam. A médica achou estranho e pediu uma ultrasonografia e pediu que o ortopedista do hospital a examinasse para ter certeza de algum disgnóstico. Foi tudo muito rápido era uma quita-feira por volta de meia noite e precisavamos conseguir esse exame e uma punção lombar a qual o plano não cobria. Com a ajuda de DEUS conseguimos uma vaga para fazer a ultrasonografia, do quadril, no sábado dia 14/08/2009 no maior centro de exames por imagem do estado do Rio de Janeiro. Era um dia bonito no Rio sol forte e calor tipíco da cidade. Eu fui na ambulância com Giovanna e meu esposo foi seguindo de carro até o local do exame, na Barra da Tijuca. Chegamos no local estava tudo em ordem até a hora do exame, a médica começou a colocar aquele gel gelado nas perninhas de minha princesinha e um silencio na sala até a frase que mudou tudo nas nossas vidas: "sua filha tem luxação bilateral do quadril". Mas como assim? O pediatra a viu 3 vezes e nunca disse nada. O ortopedista do hospital também a viu e disse que ela estava bem e com o passar dos meses ficaria normal. Essas foram as perguntas que surgiram em nossas cabeças e que naquele momento já havia enlouquecido.

Um bom começo


Nesta foto Gigi está prestes a nascer com toda segurança e amor pois tinhamos certeza de ter feito um pré natal seguro, tranquilo e sem nenhum problema. Fiz todos os exames exigidos pelo médico e em nenhum suspeitamos que minha filha nasceria com qualquer probleminha.
Mas o importante foi que minha filha nasceu bem com saúde e trazendo alegria para todos. Éramos só felicidades e toda a nossa atenção era para a Giovanna tudo o que fazíamos era sempre para ela.